domingo, 1 de agosto de 2010

Vívidos Fragmentos da Fragmentação Vivida




Os vários amores ao longo da vida
Os intransponíveis pedaços do/no espaço urbano
As reconhecíveis multi-identdades do sujeito
Pedaços humanos em observação
Corpos em pedaços atados por um fio condutor
Fotos, casas, pessoas, artes, nus, tempos, lixos, pregos e castiçais
Fragmentações da vívida vida vivida nas vias viscerais dos vãos.

Vão – espaço necessário de trânsito entre os fragmentos da vida moderna. Nesses espaços está o ser, buscando a sua completude; está a dúvida, de viver uma vida em pedaços, embora reconhecíveis. São nos momentos e nos espaços dos vãos que o sujeito se vê como uno, indivisível.

Os vãos, às vezes se completam com pregos; às vezes, não estão (nos sujeitos menos fragmentados); outras, é no refúgio das cores que eles se escondem.

Três quadros a grafite que representam a fragmentação da vida moderna. Dois trabalhos inspirados nos corpos nus, fragmentados, dos próprios artistas; e um terceiro, onde fragmentos do ser, do urbano e do cotidiano surgem em aparente desconexo. O espelho, material essencial na construção dos dois primeiros, reflete dois corpos que aqui, voltam a se recompor, embora ainda escondidos e irreconhecíveis.