segunda-feira, 3 de junho de 2019

Fauve Porn


Sacred or Profane? That’s the question. First of all, one does not seem to exist without the other, at least in our materialistic conception. In a spiritual conception the point may be different.
The drawing is an inspiration of a Lucian Freud drawing. The colours are fauves. The traces are abstract expressionism, action painting, Jackson Pollock. 
After the drawing I glued a paper on it and then threw the painting, so the drawing did no receive the thrown painting. After painting the naked man I used black colour to contour it, as Maurice de Vlaminck used to do to highlight the fauve colours. It works perfectly.
What does it suggest? A moment in my life of sex thoughts. The will to start again expressing myself. A door open to the world of colours.
Flow..        

domingo, 24 de junho de 2018

Butoh ao Piano



Os pés pincelam as pontas do piano
Param sem pensar porque, pulam, de ponta a ponta
Partituras pontífices provocam polinizadoras paixões
Poder que tudo pode pormenorizar, sem prescrições” 
Mãos para tocar
Pés para andar
Quando pés tocam
E mãos andam
Tudo vira ao contrário
E tudo segue igual
Sim, fazer com isso é melhor do que fazer com aquilo
E se quero aquilo para saber como seria isso?
Então tudo apenas é.
Junta-se a nós Pés!
Toque conosco suas poções melodiosas
e deixe,
que as mãos con(corram) seus próprios caminhos,
em delicadas, porém firmes marteladas.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Paz em Força



Extremamente pacífico
em Sua força descomunal
Ousadamente amigo
para uma Paz fenomenal

Vai
Voa cobra
Rasteja passarinho
Paz e Força são um só
Em um mesmíssimo caminho


segunda-feira, 1 de maio de 2017

O Tao Urbano


O Tao flui pela cidade
Monges urbanos não usam laranja
Monges urbanos respiram concreto

E transcendem

domingo, 8 de janeiro de 2017

World Trash Pure Colours

Cores Puras
Nao Limpam o Lixo do Mundo
Cores Puras
Embranquecem a Retina Global
Lixo – Porta de Armário – Cor de Branco
Se torna – Mapa Mundi de Cores Puras
O Azul – O Amarelo – E o Vermelho
Pedem o Laranja e o Roxo
Mas o Verde Responde
Como as Cores das Copas das Árvores que insistem em resistir
Lixo – Arte
Pureza Tricolor – Que Salva –
Se não o Mundo
Pelo menos a Retina
Ina
Pinta
Tina
Ina

sábado, 10 de setembro de 2016

O Cinema Africano dos anos 60 e Em Devoção à Arte.

Em Devoção à Arte
Retorna
Pinta, cola, prega, cospe, olha
Ascende a vela e devota a Arte
Como ação que presenteia
Que enraíza no presente a Alma que insiste em vaguear
Vê, a vela vazando em verdes venezianas
Sente, o ser sensual de seios surtantes
Prega, liga, limpa e recolhe
O quadro que quase não quer queimar em seu quotidiano.
Explicitamente, Arte.

A relação entre Cinema Africano e em Devoção à Arte é impossível. Arte é vida e relações não são necessárias. Entre permeiam suas energias por mera existência. Ao ver belos filmes que nos remetem a culturas. Etnografia. Uma ideia sobre a vida de cada um, em cada tempo, nos preenche. Inspiração para as artes plásticas. Para a literatura. Poesia que surta. Que Arte. Que Flui sem pressão. Completando com sua inutilidArde nossos vazios sub materiais. Presenteando, o presente, com o estar presente. Ser.  

O Palácio das Artes de Belo Horizonte realiza a mostra de Cinema Africano durante duas semanas em Set de 2016. Assisto uma belíssima série de quatro curtas. O Africano ocidentalizado por Paris, a capital africana na Europa, retorna a sua terra Natal. De terno e comendo com colher no mesmo tabuleiro onde todos seus outros familiares comem com suas mãos, ele se questiona: Para que vale toda essa mecanização humana? Desejos?  Nego minhas origens? Um lindo poema ao longo de todo o filme. Preto, no branco. O segundo curta parece responder tal questionamento. Maravilhosas imagens da supostamente agitada Paris dos anos 60, onde negros têm as mesmas oportunidades dos brancos. Respeito. Uma sociedade fraterna. Já no terceiro, um ingênuo africano de 20 anos chega à França sem onde ficar. Sem um a conhecer. Explorado e roubado de todas as formas e por todos os lados, inclusive por seus conterrâneos negros, ele, ao enviar um cartão a seus familiares, diz, como ainda em sonho: C’est joli Paris. Por fim, fecha a série de curtas as estórias de enamoramento das belas parisienses pelos intrigantes, interessantes e belos pretos africanos, com suas reais, porém inventadas histórias sobre suas famílias das altas sociedades tribais e urbanas de seus países de origem. São os Reis Negros.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Horizonte do Guará


Guará

Índio

Animal

Horizonte do Sol
Sol que brilha dentro da alma
Horizonte que traz vidas passadas
Animal que gosta, que ama
E não explica



Gente, para que serve um quadro? Um quadro serve para marcar um momento. Como uma fotografia. Mas o quadro esconde e interpreta, enquanto a fotografia revela. O quadro expõe as fraquezas do feitor. O quadro marca o momento que não é preciso se repetir. Viva. O agora existe. O querer repetir o agora é pura ilusão. Ao ver um quadro, não quero reviver o momento passado, quero viver o momento presente, de belas cores e de bela interpretação, que o mestre já dizia ter que ser uma interpretação instauradora (hermenêutica), ou seja, para o futuro, e não uma arqueológica, para o passado. Olho, sinto o agora, e interpreto o futuro. Um novo futuro, que não quer repetir o passado. Que vive o que é, e não o que gostaria que fosse. Olho e me alegro, com um passado que sente presente e ressoa futuro. Cores, alegram a atmosfera e brilham o agora. Esplandecem o futuro grandioso que está por vir.    

Acrílico sobre tela. 

Gente, esse quadro não dá pra ver horizonte nenhum. O céu, a montanha, os prédios, tudo ficou colorido igual. Não tem primeiro plano, segundo, terceiro. Nada! Galera, nas artes, todo erro eh inspiração, inovação, criação. Ficou um bloco de cores, que não era minha intenção, mas deu uma áurea toda especial. Um figurativo abstrato aberto a interepretações. Olhe, sinta o futuro esplandecente!  

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Nao importa o nome do quadro esquecido


Olhe!
não veja, pq nao conseguirás.
Sinta
as cores refletirem lá atrás
lá atrás no subconsciente da serpente
serpente que sobe
Sempre sobe
Mas só é sentida se observada cuidadosamente
Quando observada cuidadosamente e estimulada
é então sentida.
Arrepios sutis. brrrr
É ela!
É a serpente que se torna sutil
Saúde a energia..Ad shakti,
É Deus! Que sempre presente em sua forma de Brahmam,
é agora sentido, percebido.
Sobe serprente, sobe
Encontre-se com Shiva,
Pura e eterna consciência.

Quadro: inspirado em uma cena do curta Para Eric. Depois de 1 ano sem pegar as tintas, todas estavam ressecadas. Pincel nao tinha nenhum por perto. 30 minutos de pura, ou impura, catarse. Menino desnudo enrolande-se em uma toalha.  Olhe! não veja, pq nao conseguirás. Sinta! Sinta Shakti e sua aspiração por encontrar-se com Shiva.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

domingo, 28 de julho de 2013

Meditating on the Slackline

Meditação
na natureza
é difícil
pq a sensação é distraída pelos fatores externos
vento, cheiros, toques, claridade
Cores deturpam a consciência
Olhe um quadro
Olhe e apenas olhe
Não opine, não diga, não se excite nem se desaponte
Olhe
e se sentir, sinta
observe o sentimento
e deixe-o gentilmente desaparecer
pois, como tudo, ele tb é impermanente
Olhe!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Swedish Production



The 14 paintings below were exhibited at Yoga Shala in Östersund, Sweden in February 2013.
   Just the painting Eletronic Indigenous Soul was sold, by 150 Sek = 50 Reals.
The money was reverted to the Social Project  part of my final thesis at the Master in Tourism at MIUN University 

Educational Tourism in the Bananal Indigenous Community in Brasília - DF: transforming

Tack så mycket!

                                                           
                                                        


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Crazy, me?


and Who is not? If everybody is, then nobody is. If you are not, then you are.

Let us be crazy. Let us break paradigms. Why do you always brush your teeth the same way? ‘Coz there is no need to think. Change your mind and the World changes.

How? Being calm! 
Do not believe in your thoughts or feelings; let your mind be the commander.
Trainee Concentration and you will achieve the above.
Trainee Love and you will achieve happiness.
Realize unskillful attitudes and thoughts. Avoid them and you will be rewarded.

Value your moment and do not worry about the future. The past is just a dream inside your mind, used to be true but does not exist anymore.

Be crazy

because

Everything 
is
constantly
changing.

Everything is temporary and imperfect. 

Art
You
Me
Stone

but

Him

SAT NAM of Ota


True Identity means being you
True Identity means being above
True Identity means recognizing the other
True Identity means being unique and unite
True Identity means caring to all living entities
True Identity means SAT NAM


We are not Americans, Brazilians, Swedish, Chinese, Hindus, Christians, Buddhists, Islamists, Men, Women, Human Beings, Professors, Dentists or Physicians, Travellers, Locals, Fathers or Mothers, Sons or Daughther, We are not this We are not that, they are mere given names, to our SAT NAM…and the cycle continues  

Aboriginal Beet


A guitar beat
A drum cord
A beet color
Warmed on cold water
Testing purple on the sky
Smelling white pins scent
Nothing else than Love
Guiding the World with a Word
Nothing else than you and me
Going further than Nirvana
Nothing else than Him
Teaching happiness to mankind 
Through simple purple chants 
Going straight to the mind

Dare Touch It



Dare Touch me and you will feel
The Powerful State of our meaning
Dare Touch it and you will steal
The Highest Art of the painting
Dare focus on love and you will peel
The Smartest knowledge of the being
Dare sing for the Highest and you will seal
The happiest contract with the praying






Dare believe and you will be  
Dare silence and you will listen
Dare contest and you will overcome
Dare touch the sky and the Highest you pull you higher
Dare surrender and enjoyment is entire

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Imperfect Mandala or The Clips Mandala



We are not material body, we are spiritual soul.

Our True Identity (SAT NAM) is a cycle of born and death. However, it is not a perfect cycle.
We are not Buddha or Jesus or Krishna and we did not break the cycle nor do we go around in a perfect cycle.

Accept it. Look at the imperfection of the cycle and feel the unpleasure, the unenjoyment, the suffering and the imperfection of our existence.

Look at it. Criticize. Suffer. Then find a way to get away from the suffering… by achieving Nirvana or just discussing the meaning of the Imperfect Mandala.  

Swedish Garbage or Garbage Sweden





There is no reason to write Garbage Sweden on the text, but provoking the Swedish. Although they can never be provoked, they are unprovoked people.

I am used to working with garbage that I found on the streets and bring home, usually not knowing what I will do with them but already having ideas since the moment I get them. Sometimes I do never use them; sometimes I do sth straight away. The point is, happily, I do not find garbage in Sweden. Therefore I cannot turn garbage in art here.

But I was eager to find a piece of wood somewhere. As I didn't, I had to sneak it from somewhere…


One day I decided to but a couple of useless things at the local dollar shop. Clips, pins, elastics…they were very good to work with this piece of wood. I liked the final result. The painting could have been a little bit better, as I finished in a bit of a rush in order to exhibit it on my birthday – January 19th 2013, 30 y\o – but the rush also gave a lot of movement to the painting. Good colours. Good Inspiration. And as always, I am satisfied. 


p.s.  Pic 1 - Ready

       Pic 2 - In process
Question: Does an art piece ever get ready?
Answer: No, everything is temporary.

Östersund Campingen


It has always been important for modern artists to depict their daily life. I wish I could do it more often, but at least I do few times and I am satisfied. This is the camping where I live in Östersund. It is the view from my French friends’ cottage.

I am a lazy artist and have no patience to draw twice. If I drew it once more the drawing would be much better, but never mind. I am a truth artists, who is not afraid of showing his mistakes. This is how I saw it when I drew it. Period.

“Every bad drawing can become a good painting”

The colors on this painting were almost all of them right, just with some few wrong choices, which did not play a big role. Although it is not a great drawing I perceive people like to see it. It is figurative, and after looking at all my nonfigurative paintings they get happy to realize that I can draw, at least a little bit.

That is the way I paint. Colorful. Little traces. Basic colors with no darker or lighter. No nuances. There is just One Red. One Blue…and so on..

The sky, as most of the painting, is inspired by Fauvist artists. Traces stronger at the top and smaller at the bottom giving the idea of depth. I also enjoy looking at it.

“A painting has to bring happiness to the one who see it”

I wanted to cut the frame of it and make some forms. But I didn’t and I am satisfied. 

First eller Först



Some people say the first exhibition of a painter, the first album of a musician, the first play of a theater writer are the real true, the real identity (SAT NAM). I believe this, although it does not mean they are the best.

This first is the first painting of the Swedish Production. Well, when I produce there is no first or second or third, they all come at the same time as I work in many paintings at the same time, so I do not get bored. But this one was the first to be ready, the first idea of using the scissor to make the frame. It looks simple but it actually took quite long time to be finished, and the reason for that is that I did not make the background first, but at the end. The green lines do not contrast very much to the blue background. One cannot see them from far away. I wish the green lines were orange. But they are not, and I am satisfied. 

domingo, 16 de dezembro de 2012

Someone by the Beach


 
Beach? Which beach?
Beach? Do you mean bitch?
Which bitch?
You
Who?
You
You?
Me too
Ohhh, fuck off bitch

Body proportion is getting better
Color choices always right
Amount of work always little
Signature always ugly

p.s. tks for the photo.
There is no thanks, pay me bitch
I will, just lie on the bitch…and be patient beach

Fördom





Ä Å Ö are swedish letters
Fördom means Prejudice, Preconceito, Prejuicio, Préjudice, Pregiudica,  Vorurteil
How much I like the surrounding cutting of this painting, although on the right side it misses cutting still...
Ohhh, I’ve been so lazy to take it out from the wall and cut this right side…It would take me probably not more than 5 minutes, and I’ve been so lazy, and it would be so important…probably it is taking longer to write about my laziness than making the work.
My laziness is even unfocusing the purpose of the painting. My laziness is now more relevant than the Swedish People's Fördom!

Btw, mot means against
And foreigners means….they think it means threat…

P.s. Laziness overcame

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Eletronic Indigenous Soul


Beat
Like the  aussie aborigine electronic music
Bum beat bum beat tou soul lous bum beat uuuu beat souls lum um louu souu bum cul pum bum dou
Traces flying into your stou
Colours playing through my dou
Movement soul feels low
High beat goes soul
Leave the brow to feel alou
And throw the doul into the soul
Bum sum lul doul
Electronic beat into the blou
Red traces flowing the houl
Pull the fow allou and cut the bridges andou
No…still flows into the coal and leaving the poul into no soul
Ouuu …show my flow into the blue and dive thru the soul alou
‘Coz Into a red soul all blue go slow
Ouuu soul how sweet lou
Bringing my fears all as though
Nothing else could me blow

sábado, 24 de novembro de 2012

Experimentação

It came on an impatient day
Nervous
Anxiety
Anything goes
The result is not important, the making is what matters
So you just do it
Whatever
This free process always brings a bra result
Not immediately though… make it, let it go, look at it later, and then u you like it
Initially I hated it, as I was supposed to, later I loved it, as I knew I would  
Of course, after some weeks, the scissor made its work and finished it.

What does one need an expensive frame for if one has a scissor?


Handcraft

Detsammas som sista painting
Gul frame och scissor played the final role
Indigeneous
Det är inte Sami men det är braziliansk Indian handcraft
Jag har gett det för min bästa vän...
Jag vet han ska ta hand om det, även om har han hung det på wrong sida
Jag hoppas att the indigenous handcraft inspires me för att göra andra paintings
and Svenskenglish rules...

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sweden Production


Scissor and Blue

Today I start writing about the artistic production in Sweden. It started firstly as a therapy, doing very fast paintings, just playing around and enjoying the colors. But seeing those all hung on the wall, I start feeling insatisfaction, realizing sth was missing. Then I start taking them all out of the wall and keek working on them.. It was when I found the importance of the scissor and how it fits to work with the tissue that I was painting on.

This was probably my first painting, it was hanging on the wall for some weeks till I realized how to finish it. 
Cut around and paint in blue, then it comes out like a frame.

and this simple act of cutting will then influence the whole future process….

sábado, 2 de junho de 2012


Pistache

Pistache, antes de mais nada, tem sabor
mas tb tem cor
tem pregador
tem alfinete e estilete
tem dina
Dinamarca
corda
corda bamba
tem samba do criolo doido
e até chuva tem
tem Carol de Carolina
Carolinda
e Carouzinha
Tem Bsb de Brasília e tem prego
prego massa
prego na massa
segura o prego e tb o t
t de tinha
tinha a torre
que eram grampos e desabou
grampos que grampeiam
grampeado a natureza
ihhhhhhhhhhhhhh,
tem rock
tem santo
e ateh comu
comunica
ção tem
e Pistache tb tem.


Pistache - 2012 - 29 x 47cm

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A Liberdade


Não importa o que eu pensei quando fiz ela, importa o que nós vamos pensar quando vir ela (a obra).

Liberdade

É a obra da liberdade vespertina. Pintada em uma tarde tranqüila e normal, mas que naquele momento, algo deveria ser demonstrado. A liberdade em um curto espaço de tempo.

Fiz quatro esboços para esse quadro. Mas o produto final não teve nada a ver com nenhum deles.

Auto retrato: Eu, sem camisa, desenhando ou pintando um quadro. Meu quarto como fundo.

Esse ficou apenas na imaginação.

O que se concretizou foi a Liberdade.

Diversos materiais, qualquer um, o que fosse encontrado pela frente e desse vontade de usar. Gostei dos pontos feitos direto com o tubinho de tinta. Pincéis diferentes. Caneta. Joga cola-tinta e usa pincel. Varia.

O fundo laranja, as cores puras. O ponto de interrogação os pontinhos em zigue zague ou uma onda caindo. Seria um pássaro? Uma mão com um lápis. Descubro um rosto e uma lágrima na sua frente. Me me me me...me? seria eu? A tinta cola vai rodopiando e uma grande bola de fogo verde se aproximando. O laranja gritando no fundo do espaço sideral.

domingo, 20 de novembro de 2011

Massa Acrília como Relevo - o Início


Espera,
Espera na sala de Espera
Calendário do Ano retrasado
Rádio despertador dos anos 80
Parades brancas e encardidas
Espera a Médica que atende
Que demora mas atende
Quer ser atendido?
Espera

O quadro foi doado para a sala de espera da minha médica. Querida dr. Sonia de una setenta e poucos anos...
A massa acrílica é usada nos quadros e mesas reformadas desde os primordes, há cerca de 3 anos, da nossa criação artística - minha e da Isa -. Mas nesse quadro parece que ela toma outra forma, outra possibilidade que não a de reforma, que não a de preparação do fundo do quadro...agora, ela toma um papel central na obra, e ainda serve de suporte para pregos, parafusos, tachinhas e outras coisinhas mais...
Mas, pra que toda essa baboseira????

It's up to you
It's up to me