segunda-feira, 23 de março de 2009

Art Deco - Mesa Fauvista


A Mesa Fauvista realmente satisfez muito minha vontade de criação e produção artística. Pintar uma mesa toda branca, encarar aquela brancura na tua frente, e criar, apenas criar; isso é pintar.
A textura da Mesa influenciou de modo positivo a decisão de pintá-la circularmente. Desde o momento em que Isa tinha passado aquela massa, e eu com um pente fiz os movimentos, aquilo foi um pouco de escultura. Fazer relevo, criar textura. Duas inovações importantes no modo como, digamos, a ‘tela’ foi pintada: Primeiro criar a superfície a qual seria pintada. Criar texturas, relevos e movimentos, influenciou o modo como ela foi pintada; ajudou positivamente aquela decisão do que e como pintar. O momento da decisão, que acontece seguidamente, um atrás do outro, repetidamente, durante todo o processo criativo. A certeza de qual cor usar, de qual forma desenhar. A certeza de estar criando. Os momentos...os vários e indispensáveis momentos de certitud.
Segundo mas não menos importante que a primeira ‘inovação’, foi que para mim por primeira vez pintei sem fazer o desenho. Tinha feito isso apenas com lápis, e lápis de cera, obtendo alguns resultados interessantes, mas não surpreendentes nem sensacionais – como podem ser observados alguns nesse livro -; tampouco obtive ou produzi algo surpreendente ou sensacional dessa vez, apenas algo agradável, o qual eu ainda não esteja tão seguro sobre. O tempo dirá. E o tempo tudo cura. Tudo melhora. Nada piora. Tudo muda. Tudo faz ficar mais lindo e mais feliz.

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