segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Isa by Mateus



Isa,

qual o nome do pano pra pintar?

to afim de fazer uns quadros grandes

to chapado e levo uma hora pra fazer as coisas aqui no pc

mas n ando fumando muito nao

tah dificil pintar

fico concentrado no meu trabalho, nao consigo muito

e nos exercicios fisicos

e nas baladas

pra pintar tah dificil

mas quero fazer alguma coisa

tentar expor em um espaço da unb

mas penso que se eu entrar com coisas q estao aih em poa,

depois vou ter q pagar o transporte

entao to querendo fazer coisas aqui

sabe como eh

aqueles quadros mais rapidos, q se faz em uma tirada

tb eh bom isso pra eu ter uma motivação

tipo, tem esse concurso pra expor

entao vou fazer uns quadros pra tentar entrar nesse

nao participar com coisas que ja tenho

assim posso aumentar a minha produçao

pq eh isso que quero fazer

pq me da prazer

independente do resultado

sempre me da prazer

entao tenho q fazer mais mesmo e mais

como jogar tenis

me da pra zer de fazer um buquê de flores laranjas enormes e com cheiro de amor perfeito

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ota & Vó Zuzuca viajando no ônibus do Expressionismo Abstrato – nem tão Abstrato assim



“Quanto mais beleza imprimir-lhe o artista, mais a obra será preciosa; mas há, na vida ordinária, na metamorfose cotidiana das coisas exteriores, um movimento rápido que exige do artista igual velocidade de execução”
Não há mais tempo para pintar...mas o belo ainda urge...o belo veloz, o belo movimento, o belo cor pura, quando da mistura perde-se o natural, perde-se o sentimento original de criança que gosta do laranja e do vermelho, e despreza a pergunta: mas que cor é essa? Pinta-se rápido e veloz, a tinta corre como Bolt, resiste e permanece em sua velocidade como Marílson dos Santos.
“Tudo que é belo e nobre é o resultado da razão e do cálculo [ele é poeta ou físico?]. O crime, cujo gosto o animal humano adquiriu no centre de sua mãe, é de origem natural [quem vc assassinou?]. A virtude, ao contrário, é artificial, sobrenatural, pois fora necessários, em todos os tempos e todas as nações, deuses e profetas para ensiná-la à humanidade animalizada[Baudelaire é feito de plástico; sufoca e embeleza] ; virtude que o homem, sozinho, fora incapaz de descobrir [decida-se, venere os homens ou os deuses!].
O mal faz-se sem esforço, naturalmente, e por fatalidade [ou o planeja-se]; o bem é sempre produto de uma arte [vc ñ é tão burro quanto parece]. Tudo quanto digo a respeito de uma natureza, como má conselheira em matéria de moral, e da razão [não escute o vento], como verdadeiramente redentora e reformadora, pode ser transposto para a ordem do belo [se utilizar-se das cores puras]. Sou, assim, levado a ver os adereços como uma das marcas da nobreza primitiva da alma humana [maquiem-se, sejam Reis e Feras].”

“A mulher [e os gays] tem todo o direito de se dedicar a parecer mágica e sobrenatural, o que constitui, inclusive, o cumprimento de uma espécie de dever [seria ele machista? Ou eu feminista? Gayista?]; é preciso que ela surpreenda, que ela cative [só elas]; ídolo, ela deve dourar-se para ser adorada [ouro, prata, cobre e chumbo são aceitáveis aos olhos, e aos bailes de sociedade, pois não são misturas]. Deve, pois, tomar de empréstimos de todas as artes os meios que lhe permitam pairar acima da natureza para melhor subjugar os corações e impressionar os espíritos [dos homens. Teriam as mulheres espíritos?]”
Com Baudelaire, a beleza desceu o Olimpo dos deuses e passou a habitar o território trivial do cotidiano e do corpo precário dos mortais.
Charles Baudelaire em O Pintor da Vida Moderna, comentado por Ota

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011