segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pollock and the first one sold

Finalmente consegui colocar aqui a foto dos três Pollocks juntos.
Foi tirada na Segunda Vernissage Bel & Ota (04/07)
Quadros relativamente simples de serem feitos, basta um pouco de vontade, disposição, inspiração e uma técnica copiada dos anos 50. Simples comparados com os quadros figurativos, sempre mais exigentes que os abstratos. Porém, embora simples, são os quadros que as pessoas mais gostaram.
E, tchã, tchã, tchã tchã...como mágica...
O primeiro quadro vendido da minha curta carreira como artista plástico.
Sabendo a história de Van Gogh sobre venda de quadros....Já posso me considerar tão bom quanto ele...hehe..
O primeiro quadro pintado foi o Azul. Acho q eu estava muito concentrado na técnica e pouco no sentimento.
Bom, alguns dias depois, decide comprar uma cor a qual NUNCA utilizo em minhas pinturas, uma cor que não faz parte da minha palheta e que provavelmente não fará por um bom tempo, uma cor que não gosto, que não me da prazer, uma NÃO COR, o preto.
Comprei o preto pq esse segundo quadro iria ser um ritual de passagem. O quadro seria pintado com o objetivo de esquecer uma pessoa. Foi como a última gozada. E quando aquele quadro estivesse pintado, aquela pessoas já nao mais me afetaria de nenhum modo. Se tornaria apenas mais uma pessoa qualquer, apenas mais um amigo como qualquer outro.
Foi isso que acontece.
E cor e forma expressam sentimentos. E acredito que o quadro preto passa esse sentimento. Ele é forte. É decisivo.
Logo em seguida do preto, veio a mistura das duas cores.
Esse, não lembro exatamente o sentimento pensado...harmonia, felicidade, tranquilidade...
A diferença entre o azul&preto e o preto é gritante. Um é harmonico e o outro é forte e decisivo, é o rito de passagem.


p.s. Na sequência....meu principal quadro.
o Post-Contemporary...

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